Andei por caminhos que não sei mais onde podem levar, calcei sapatos que hoje não servem os meus pés, coloquei algumas roupas que não cabem mais no meu corpo, andei com pessoas que não estão perto de mim, dei abraços em outras que não souberam me amar, falei ou deixei de dizer coisas que não devia calar , valorizei outras que não tinham valor algum, marquei encontros que nunca aconteceram, fiz planos que não foram concluídos. Conforme os anos vão passando, amadurecemos as nossas necessidades, a gente não precisa de muitas coisas que pareciam importante, com o tempo a balança muda de posição e começamos a pesar a vida em outras condições, algumas situações perdem a importância, a gente deixa de lado qualquer coisas que possa dar trabalho. A juventude insere em nosso coração algumas necessidades que parecem imprescindíveis, vamos ser infelizes se não conquistarmos, mais daí vem a vida  em toda sua plenitude e nos desafia a derrubar esses castelos de areia, perdemos pessoas, percebemos que as coisas mudam de lugar, que outros projetos nunca serão concretizados, que o os nossos pés nunca pisarão em determinados lugares, que tem algumas pessoas especiais que não estarão no final da jornada, que outras ainda escolhem não ficar perto de você. Na verdade, a gente é feliz em todos os instantes e não sabe aproveitar esses momentos. Quando as coisas mudam de lugar, não adianta querer retroceder,  o tempo, na forma como o conhecemos, nunca mais será o mesmo, seus pés talvez nunca mais pisem onde estão agora. Viva la vida, em toda intensidade de sentimentos, aproveita o dia e decida estar feliz.

Déa Corrêa

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